Neste ano, não tem Copa do Mundo e nem eleições, mas a maioria dos feriados de 2015 cai em dias úteis e com possibilidade de emenda. Como exemplo, a Alfag do Brasil – líder no setor de usinagem – cita o Dia do Trabalho, a ser comemorado na sexta-feira do dia 1º de maio. Na visão do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), essas “folgas” são regulamentadas em lei e previstas com antecedência, mas não deixam de causar impacto na produção e na geração de riquezas.
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) tem feito, nos últimos anos, o acompanhamento dos feriados e o impacto deles no País. Para 2015, a previsão é de um prejuízo de R$ 64,4 bilhões às indústrias brasileiras. Esse valor corresponde a 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e é 3,6% superior ao estimado para o ano passado. No caso da indústria paulista, a previsão é de um prejuízo de R$ 19,5 milhões.
Portanto, estamos falando de um montante significativo num ano que pode ser o pior para a indústria de transformação, com retração de mais de 4% na atividade e, portanto, pior do que já foi 2014 (-3,7%). Essa estimativa negativa é resultado não só dos feriados, mas também do ajuste fiscal, do forte aumento de preços, da crise da Petrobrás com a suspensão de diversos investimentos, e da dificuldade na concessão de crédito.
Na luta do setor industrial para reduzir o custo Brasil e proporcionar a possibilidade de retomada da atividade, existem reivindicações também para uma melhor distribuição dos feriados, de forma a garantir mais dias úteis e produtivos no País. Porém, nesse ano, os feriados, poderão evitar um número maior de férias coletivas nas indústrias.
Independendo de feriadões, a Alfag do Brasil sempre estará a sua disposição. É só clicar aqui.